sexta-feira, 31 de agosto de 2018

45 anos de casados. Zé Pfau & Miriam

45 anos de casados - José Geraldo & Miriam. Nos conhecemos em 1965, através dos amigos João Klein e Sueli, num curso de aula de dança no Clube Ipiranga no período de férias de julho, com muito frio. A sequencia foi no cinema das 4 horas aos domingos aonde ousadamente ficávamos de mãos dadas. Depois nas festinhas no Aquarium, junto ao Grande Hotel. Até enfrentar os temidos sogros na Rua Goiás no Garcia. Ela era professora no Colégio São José na Igreja da Glória, que deixou depois de casar e eu trabalhava com um tio (Aggeo) numa empresa de terraplenagem - Socatel. A empresa acabou, fui trabalhar na Prefeitura, de lá numa agencia pioneira Magna dos amigos Romeu Lourencão e Airton Rebello. Em em Janeiro de 73 assumi a chefia de publicidade da TV Coligadas e Jornal de Santa Catarina. No agosto de 73 quando nos casamos, tinha enchente em Blumenau. Com isso, pairava ameaça de transferencia de data. Os dias que antecederam a água não permitia acesso Garcia/Centro. Mas mesmo assim, a chuva parou, voltou a normalidade. Nos casamos na Igreja Matriz, hoje Catedral, tendo como Padre Frei Pascoal. Fomos conversar com ele para ter um cerimônia sem muita cerimônia. Era uma época que os Padres faziam um Sermão enorme em cerimônias de casamento. A festa foi um super coquetel no Clube Bela Vista na divisa com Gaspar. Padrinhos e convidados, os grandes amigos nossos e outros adultos ligados aos nossos pais. Uma honra, mas não tem nada a ver e é coisa da época. Nosso carro era uma Karman Ghia (68) e nossa lua de mel no Hotel Plaza Itapema. No caminho, no trecho próximo a Itajaí na Jorge Lacerda passamos num trecho ainda com água e o KG flutuou. Sem problemas, chegamos lá. Dia seguinte nosso destino era o Rio. Almoçamos em Curitiba e seguindo viagem, fomos acidentados, chovia e numa fila um caminhão bateu na traseira do KG, empurrando a tampa do motor e detonando as sinaleiras. Remendamos em Curitiba e seguimos com o KG batido. O dono do caminhão estava com motorista e pagou uma indenização até por entender nossa situação. Engordou um pouco o orçamento da viagem que já tinha recebido a ajuda da gravata cortada. Voltamos da lua de mel e fomos morar numa casinha da Rua Gaspar. Segue a vida com a alegria e felicidade do nascimento da filha Juliana, seguida do Guilherme e do Vicente. Hoje a família é nosso maior orgulho com duas amadas netas e noras. Agradecer é o que fica como registro desta história de 45 de casados.

quarta-feira, 29 de agosto de 2018