segunda-feira, 16 de abril de 2012

José Geraldo Reis Pfau

A Neli Terzinha Ferreira eu tenho a felicidade de conhecer e com quem convivi profissionalmente alguns momentos fantasticos na minha vida. Eu deveria ter escrito muito sobre ela e a vida dela, seu comportamento profissional, uma carinhosa mãe, sua eficiencia nas atividades e sua atenção para com todas as pessoas. Sou muito grato a tudo o que aprendi convivendo com esta magnífica pessoa. O texto a seguir eu publico pois agradeço a tudo o que ela descreve.
José Geraldo Reis Pfau

Objetivo: Entrevistar o profissional José Geraldo Reis Pfau um dos pioneiros na área de publicidade e propaganda em Blumenau. Buscar um pouco da sua vida particular desde a infância até os dias de hoje e se aprofundar na sua vida profissional com maior ênfase na trajetória do início da comunicação profissional na região.
Uma história de vida – José Geraldo Reis Pfau
Foi com muita tranquilidade que o “Pfau” aceitou ser entrevistado assim que o contatei explicando-lhe ser um exercício do Mestrado, dentro da disciplina Métodos de Pesquisa Qualitativa em Administração. Marcamos para uma conversa que inicialmente seria rápida, mas que acabou indo muito além do que havia previsto.
O Pfau me recebeu no seu atual escritório na Rua XV de Novembro, 1335 – 7º andar – Sala 77 – em Blumenau, Santa Catarina na tarde do dia 03 de setembro de 2009, uma quinta feira.
Após os cumprimentos normais extensivos aos seus filhos Juliana e Vicente, que nos dias atuais juntamente com ele compõem a direção da empresa Pfau Comunicação, expliquei a intenção de seguirmos um roteiro cronológico para não deixarmos de citar nada que fosse relevante em sua vida.
“Nasci em Blumenau, num domingo de páscoa em 09 de abril de 1950, sou casado com Miriam T. Pfau em 1973 tenho três filhos Juliana (1977) Guilherme (1979) e Vicente (1981). Sou filho de Osmênio e Maria de Lourdes Pfau. Além de mim, meus pais tiveram mais um filho e três filhas: Luiz Henrique, Maria Bernadete, Maria Helena, Regina Lúcia. Diferentemente de meus irmãos, eu fui uma criança que gostava muito de brincar na rua. As brincadeiras de infância com a turma da rua como jogar futebol que me atraiam muito mais que brincar em casa. Minha mãe, então, sempre foi a única pessoa que me costumava chamar pelo nome completo de “José Geraldo... vem pra casa estudar e fazer a lição”. Com isso, desde cedo eu exercia uma certa liderança com iniciativas nas brincadeiras de crianças perante meus irmãos e amigos da rua. Vivi parte da infância e adolescência em torno das lojas HM – Hermes Macedo - onde meu pai foi gerente por 35 anos. Os primeiros quatro anos do Ensino Fundamental (na época chamava-se Primário) fiz no Colégio Sagrada Família, uma escola de educação e ensino rigorosa e administrada por freiras (na época colégio misto). Os demais quatro anos do Fundamental, bem como os três anos do científico, hoje Ensino Médio (na época Ginásio e Científico) estudei no Colégio Santo Antonio, administrado por padres franciscanos. Lá fiz uma boa base e repeti duas vezes de ano. Fiz cursinho e vestibular com “vida de estudante” de meio ano em Florianópolis. Entrei na FURB para cursar a graduação em Administração e fiquei por lá alguma meia dúzia de anos mas não consegui concluir o curso. Outra atividade muito interessante na juventude foi uma banda que formei com um grupo de amigos Renato, Amilton e Gilson e que denominamos Moondogs. A banda teve uma passagem muito rápida, uma única musica “(I Can’t Get No) Satisfaction” da tradicional banda inglesa “Rolling Stone”, pois foi preparada para se apresentar na primeira vez num festival de bandas, na Associação Artex e por não ter sido escolhida, eu não permaneci, e os demais membros não deram continuidade. Portanto nossa banda teve uma única apresentação. Assim sou artista de um show só. Aos 15 anos ganhei de presente de um tio, Ageo Guerreiro, um carro Chevrolet “Pavão” 1927 ( um calhambeque) que foi restaurado com recursos de meu pai. Portanto com apenas 15 anos já dirigia meu próprio carro. Quando tinha 17 anos vendemos, vendi, o carro e em outro momento comprei um gravador de fita K7. Um fato pitoresco foi quando estava passeando com meu gravador encontrei um cidadão curioso que parou sua moto, uma Leonette de 50 cc, e disse-me: quero vender esta minha moto e comprar um gravador como este seu. Não tive dúvidas, troquei o gravador pela moto deste cidadão, reformei-a, e com sua venda consegui trocar por outra moto ano 1950, marca BSA – 600 cc de fabricação inglesa. Isso ocorreu no ano 1966, e consegui transformar esta moto numa versão semelhante a HD – Capitão América usada pelo artista Peter Fonda do filme Easy Rider. Foi assim que nasceu minha grande paixão por motos. Minhas duas grandes paixões nesta fase de adolescência foram o carro e a moto, que perdura até hoje. Na época de vestibular em Florianópolis já tinha trocado a moto por um Fairland 1955 que deixou a minha vida cada vez mais rápida.
Com 18 anos iniciei minha vida profissional. Foi com meu tio Ageo na Socatel- um empresa de terraplenagem que fez parte da obra da Beira Rio, entre outras. Meu primeiro emprego foi na Divisão de Obras da Prefeitura Municipal de Blumenau, como auxiliar administrativo trabalhando diretamente com o Tenente Cunha. Era o ano 1968 e Blumenau tinha como prefeito o Sr. Evelásio Vieira, político de bastante destaque na região e já falecido atualmente. Dalírio Beber era chefe de pessoal, Álvaro Bruch atuava na área de compras. Cito estes nomes por serem pessoas bastante conhecidas nos dias atuais, tanto na política como em organizações empresariais.
Ao sair da Prefeitura fui trabalhar na Rádio Blumenau onde o advogado Airton Rebello, diretor da rádio, possuia uma agência de notícias denominada RICA. A função da RICA era vender notícias para outros veículos de comunicação em especial para as rádios da região. Havia nas emissoras a figura do “rádio escuta” e o “gilete press” que era o funcionário que recortava os jornais e ouvia os principais noticiários radiofônicos do Rio e São Paulo e reunia as mais importantes notícias coletadas para o locutor da emissora ler no noticiário de cada horário. A partir da criação da RICA, surgiu a idéia de desenvolver também uma agência de propaganda. E com isso surgia em Blumenau a Magna Propaganda, que viria a ser a segunda agência de publicidade nesta cidade, já que a primeira foi a SC Publicidade, uma house da TV Coligadas.
A Magna teve como sócios-diretores Romeu Lourenção, ex-executivo da Editora Abril de São Paulo, da Empresa Industrial Garcia e da SC Publicidade; e o Coronel Brandão, militar carioca que havia atuado em propaganda na Petrobrás; além do Dr. Airton. Foi com o conhecimento destes profissionais que se iniciou a linguagem da comunicação em Blumenau: jingle, spot, layout, outdoor, arte final. A cultura de briefing, story board, letraset, ilustração, o vegetal para proteger a arte, a composição de texto para arte final e até o aerógrafo. De forma pitoresca atuou também na Magna o profissional de arte, Getúlio Curtipassi, que na sequencia fundou outra agência com os comunicadores Horácio Braun e Osmar Laschewitz: a Scriba Propaganda, que viria a ser mais tarde uma das maiores agências do Estado e a maior da região. Getúlio trabalhou na Magna de certa forma clandestina, enquanto a Scriba não estivesse atuando. Mais tarde Getúlio mudou-se para Florianópolis onde trabalhou na AS Propague com o publicitário Antunes Severo um dos pioneiros na área e Publicidade e Propaganda no Estado de Santa Catarina.
Em janeiro de 1973 iniciei minhas atividades na TV Coligadas Canal 3 e no Jornal de Santa Catarina, de forma simultânea. Nestes veículos minha atuação foi sempre na área comercial como assessor da direção comercial. Registra-se que estes veículos pertenciam a uma mesma organização, Emissoras Coligadas de Santa Catarina, com a mesma direção geral. Em minha atividade exercia o atendimento, especificamente a clientes anunciantes e as agências de propaganda, com as quais mantinha estreito relacionamento.
É desta época também o surgimento de movimentos importantes para o setor, como a criação do GPCM – Grupo de Profissionais de Comunicação Mercadológica. Depois Comunicação e Marketing. Entidade que ajudamos a criar, fui presidente por largo período e que reunia não só representantes do tripé da comunicação, clientes, veículos e agencias, como também fornecedores e profissionais do ramo. O GPCM teve expressão nacional. Promovia exibição anual de filmes do Festival Publicitário de Cannes, dava prêmios para os melhores em cada ano na propaganda local, trazia palestrantes frequentemente para conscientizar o mercado e realizava Seminários e Encontros da área.
Em 1975 fui convidado para gerenciar a Sucursal de Joinville da TV Coligadas e do Jornal de Santa Catarina, onde representava estes veículos que eram muito fortes em todo o Estado. A região de Joinville era atuante tanto comercialmente, como política e socialmente. Foi um período de auge na minha atividade profissional tanto social, quanto financeiramente. Neste período já estava casado com a Miriam e tivemos nossa primeira filha, a Juliana. Bons tempos. Criei grandes e especiais amigos, fui sócio de restaurante e até diretor de Clube social. Tínhamos os maiores e melhores anunciantes na emissora, patrocinávamos, entre outros, com o prestígio da Cônsul Refrigeradores o Jornal Nacional em Santa Catarina.
Minhas atividades em Joinville foram muito bem até o ano 1977 quando fui convidado a voltar para Blumenau para atuar diretamente junto ao comercial na direção da emissora. Foi um período complicado e difícil. Período em que a TV Coligadas perdeu a programação da Rede Globo passando a transmitir a programação da TV Tupy que já apresentava uma grande decadência. Uma experiência profissional de inacreditáveis situações cujo final ainda me proporcionou um bom retorno ao mercado.
A programação da Rede Globo começou a ser transmitida pelo Grupo RBS, diretamente da TV Catarinense de Florianópolis. A RBS me contratou para abrir a sucursal da TV Catarinense e do grupo RBS aqui em Blumenau, onde atuei poucos meses, considerando que na sequencia a TV Coligadas foi adquirida pela RBS e esta me levou para a gerência comercial da emissora. Neste período trabalhei com Antunes Severo, ex-AS Propague, que teve o cargo de gerente executivo. Atuei no Grupo RBS até 1981, quando fui convidado para atuar como assessor do presidente do Grupo Linhas Círculo, Sr. Leopoldo Schmalz. Lá, depois me formei corretor de seguros com atuante desempenho de mercado na Gaspar Corretora de Seguros pertencente ao Grupo. Com uma mudança na empresa permaneci no Grupo Lince, porém atuando como representante dos produtos da Linha Círculo e Plasvale, durante um período.
Em 1979, juntamente com amigos de infância e juventude, criamos o CLUBINHO que completa em novembro próximo 30 anos de reuniões todas a terças feiras.
Voltei para a comunicação quando me uni a um profissional da área, e grande amigo, de nome Ivan Castro. Juntos, iniciamos uma nova agência de publicidade que denominamos de Marke Publicidade onde atuamos até novembro de 1985 quando viemos juntos adquirir do Osmar Laschevitz a Scriba Propaganda, a maior agência de publicidade de Blumenau.
A Scriba estava completamente sucateada, vindo de restos das enchentes, ainda com bons profissionais e enormes vícios de outros tempos. A Scriba havia criado a JAF produções, uma empresa do ramo do cinema publicitário e Studio fotográfico. Ao atender contas através de produções de catálogos de produtos nacionais como Hering e outros, criou um enorme relacionamento com fornecedores de toda espécie. Na época era uma das maiores agências em veiculação nos mais importantes veículos. Assumi o desafio junto com o Ivan Castro num propósito dele dar continuidade em Joinville, em contas importantes como o Grupo Stein e eu em Blumenau erguer a Scriba. Na seqüência entendemos que teríamos que nos separar até porque não havia investimento inicial e a continuidade teria que dar conta dos compromissos. Com um conceito no mercado, fomos criando oportunidades, montando equipes e absorvendo contas. Estratégias criativas junto com bons parceiros desenvolveram uma Scriba que tem sido chamada de escola da propaganda na região. Certa feita, fui convidado para apresentar minha atividade para alunos do Colégio Santo Antonio em Blumenau, em atividades próximas das suas decisões de vida profissional. Na platéia minha filha Juliana. Disse como digo sempre que se tivesse que repetir minha vida profissional não modificaria nada, seria publicitário, pois é o que amo. No final chega as minhas mãos um bilhete dela se dizendo orgulhosa do que acabara de assistir. Gratificante. Ela é formada nesta área na Furb e pós graduada em Marketing. Fui também presidente do Sindicato das Agências de Santa Catarina. Super atuante na política estadual e nacional do meio da comunicação. A departamentalização na Scriba teve como conseqüência uma eficiência sem precedentes. Eram no mínimo três duplas de criação, tínhamos setor de planejamento, já ensaiávamos um setor de digitação com micros PC, laboratório de ampliações para arte final, setor de atendimento com três vendedores, departamento de mídia, um estruturado tráfego, produção eletrônica com índices de até trinta vídeos tapes mensais. Uma enormidade de números de job’s sendo manipulados diariamente.
Páginas e páginas de jornais nos finais de semanas com lançamentos no “boom” imobiliário. A festa anual da Scriba reunia os melhores empresários e personalidades sociais em memoráveis eventos. Éramos referência. Digo que meu cliente está aqui na XV, aqui em Blumenau. Digo ainda que comunicação é algo que temos que fazer de modo constante e horizontal. Afirmo que a sua marca deve ser vista e falada todos os dias em todas as oportunidades. A Scriba foi a maior agência de propaganda de Santa Catarina sem contas do governo. Trinta e cinco funcionários em constante capacitação e as campanhas de motivação interna eram constantes, com pesquisas de salários que balizavam boas oportunidades profissionais. Tínhamos um conselho de empresários e clientes. Importamos e exportamos grandes talentos. O primeiro andar do Renato Veículos fervia em criatividade. As campanhas e a propaganda de Blumenau era a Scriba que fazia. Assim foi em tudo, principalmente no varejo que é minha paixão. Assim foi na Oktoberfest até os anos 90. Com isso tudo e tudo isso, a Scriba foi se acabando. Como qualquer organização fomos vitimas de nós mesmos, na fiscalização, nos padrões de qualidade e até dos tropeços financeiros.
No auge da Scriba, recebemos a Professora Iolanda que dirigia o setor de ciências sociais na FURB, e que nos consultou sobre um provável curso de comunicação na área de propaganda e publicidade. Assumimos o desafio prontamente. Sabia da dificuldade não só de ter funcionários qualificados, mas principalmente de ter no cliente um relacionamento completamente desqualificado. Por assim entender fiz o investimento numa pesquisa de mercado para identificar a realidade de mercado no que se refere à propaganda, e como previsto, nas empresas os clientes estavam totalmente desprovidos de pessoas qualificadas. Assim participamos da primeira e da segunda comissão criada pelos reitores para viabilizar o Curso de Comunicação Social Publicidade e Propaganda da FURB. Na primeira comissão argumentamos as necessidades e mostramos a realidade e principalmente o pioneirismo na área de comunicação na região. Na segunda escrevemos as ementas do curso para aprovação junto ao MEC. Pesquisamos todos os cursos de propaganda e publicidade no Brasil. Daqueles que avaliamos destacamos um curso em Minas Gerais que nos chamava a atenção para a comunicação regionalizada. Incluímos no currículum do curso previsto para a FURB. E como novidade nacional – oportunidade de época – fizemos a inclusão de computação gráfica – algo ainda iniciando no mercado. Inexistente nas salas de aula. No inicio, as primeiras turmas chamavam os experientes empresários da propaganda local para conversar com os alunos.
E então, no início dos anos 90 estávamos passando para outra área que tem sido até os dias atuais, a de assessoria de comunicação. Meus três filhos vieram trabalhar comigo. Somos uma agência mais especializada em comunicação total, com um trabalho completo de acompanhamento de entidades conceituadas de mercado. Nossa experiência faz com que se tenha a identificação de oportunidades. As mais gratificantes temos na reurbanização da Rua XV, onde tivemos total envolvimento, bem como na restauração e criação da Casa do Comércio, ambas ligadas diretamente às entidades do comércio varejista.
Neste período estivemos sempre atuantes em áreas como turismo através do Blumenau Convention & Visitors Bureau, fizemos o destaque nacional do arroz parboilizado de Santa Catarina e durante dez anos a Feira de Jóias, Óculos, Relógios e afins de Santa Catarina – um dos três maiores eventos nacionais do ramo.
Em 1999 nasceu uma nova e grande paixão a primeira neta, filha de Guilherme e Patrícia em Itapema. Em 2005 vitima de enfarte tive cinco interferências com pontes safenas e mamárias que tem me garantido em atividade. Minhas atividades agora são mais moderadas; porém sempre voltada a identificar oportunidades na área de comunicação para Blumenau, e em Blumenau”.

Categorização: Análise de personalidade - Moral: - Moralidade - Observa-se no texto que o entrevistado tem bom conceito moral, considerando suas relações com amigos, clientes, personalidades em todo o decorrer da história.- Honestidade – É um fato subjetivo no texto, porém sempre presente considerando que somente uma pessoa honesta vem a ser convidado para novos desafios dentro da mesma organização como relata numa parte da entrevista.- Justiça – Percebe-se a justiça quando menciona sua separação com então amigo e sócio Ivan Castro: como não houve investimentos financeiros, cada qual foi tocar a sua agência, o Ivan em Joinville com a Marke e o Pfau em Blumenau com a Scriba.- Social: Personalidade agradável - Está implícito no texto que o entrevistado é uma personalidade agradável e um dos fatos que mostra isso é o Clubinho fundado há 30 anos e perdura até os dias de hoje. Somente uma pessoa de personalidade agradável mantém amigos por tantos anos.- Bons costumes – Ao falar de sua infância; seus pais; e seus irmãos, percebe-se que vem de uma cultura de bons costumes. O mesmo quando relata suas atividades profissionais.- Conformismo – Ao relatar seu problema de saúde, deixa evidente estar conformado com os limites que seu estado físico hoje apresenta.- Tolerância – Mesmo com os altos e baixos de algumas organizações em que atuou teve tolerância em permanecer e tentar reverter o quadro.- Unidade Grupal – É evidente no texto quando menciona muitas pessoas que fizeram parte de sua vida profissional. Quando menciona o Clubinho e também quando fala dos seus filhos que vieram trabalhar junto com ele.- Individualidade: Força – Sua força é mostrada em diversas partes do texto. Exemplo disso são os muitos desafios que enfrentou levando consigo toda a família para cidades diferentes, sempre que isso fosse necessário.-Determinação – Em todo o texto percebe-se uma grande determinação do entrevistado, desde criança até os dias atuais.-Inteligência – Não há dúvidas tratar-se de uma pessoa inteligente, porém quando menciona sua atuação direta com as comissões de criação do Curso de Comunicação Social – Publicidade e Propaganda, percebe-se a inteligência em pesquisar o mercado e os demais cursos no país para auxiliar com coerência e embasamento. - Análise de Valores: Fisiológicos: Lazer – Quando menciona na entrevista o Clubinho, com reuniões todas as terças-feiras.- Saúde – A saúde é lembrada no final da entrevista a falar do seu problema cardíaco e seus limites atuais.- Conforto – Percebe-se que acontece o conforto quando o entrevistado conta de sua estada em Joinville como gerente da Sucursal da TV Coligadas e do Jornal de Satã Catarina, um período de maior conforto para ele e sua família.- Sociais: Amor familiar – Em diversos trechos da entrevista o amor familiar fica evidente: ao falar de seus pais e irmãos, ao falar do seu casamento, do nascimento de seus filhos, da vinda de seus filhos trabalhar com ele, do nascimento da neta, etc.- Amizade – Mencionada no texto quando se relaciona aos amigos de rua, aos amigos do clubinho e muitos amigos profissionais.- Individualistas: Independência – Mostrou-se independente ao relatar as tantas vezes em que partia de uma cidade ou de uma organização para outra, para novos desafios. Personalidade independente também é mostrada quando relata sua preferência em brincar nas ruas e não dentro de casa.- Auto-estima – Sua auto-estima é implícita em todo o texto.- Lúdicos e de Felicidade: Emoção – Ao falar da filha Juliana quando mandou para ele um bilhete que dizia ter orgulho dele. Ao falar do nascimento dos filhos e da neta.- Expressão da autocriatividade – Quando fala das estratégias criativas que teve com bons parceiros e que elevaram a Scriba a ser a maior agência da região. - Humor – Uma parte cômica do texto é quando ele fala da troca do gravador por uma moto, e da banda que só apresentou uma música e deixou de existir.-Práticos: Trabalho – Sempre presente na entrevista, o trabalho foi e faz parte do entrevistado.- Cognitivos: Conhecimento – Mesmo não tendo encerrado sua graduação, percebe-se que o conhecimento esteve sempre presente em sua vida.

FURB – Fundação Universidade Regional de Blumenau - PPGAD – Programa de Pós Graduação em Mestrado de Administração - Disciplina: Métodos de Pesquisa Qualitativa em Administração - Professora: Margarita Nilda Barreto Angeli, Dra - Acadêmica: Neli Terezinha Ferreira - Trabalho: Entrevista para narrativa “Uma história de vida” em outubro de 2009.

Neli Terezinha Ferreira