sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Brasão Pfau

Brasão Pfau e o histórico do nome - Variações de ortografia deste nome de família incluem Pflaum, Pflaumer,Pflaumbaum, Prumbaum, Prumenbaum, Plume, Plumer, Plumbohm, Flaumenboim, Flaum, Flom Plumbe, Plumb, Plumptre e muitas outras. Iniciailmente encontrado na Baviera onde o nome era associado a conflitos tribais. Alguns dos primeiros colonos deste nome de família ou de suas variantes foram colonos que viajaram Para o Novo Mundo e se estabeleceram ao longo da Costa Leste dos Estados Unidos E Canadá nos séculos 18 e 19.

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Waldomiro e Neusa Pfau Cipriano

Waldomiro Alberto Ciprieno e Neusa Pfau Cipriano casados em 10 de Janeiro de 1959

Waldemar e Realcy Pfau Lenz

Waldemar Alves Lenz e Realcy Pfau Lenz casados em 18 de Dezembro de 1954

Helio e Neuza Pfau

Helio Hedio Pfau e Neuza Cunha Pfau casados em 25 de Maio de 1955

Edgar e Nereira Pfau Boettcher

Edgar Henrique Germano Boettcher e Nereida Fernandes Pfau Boettcher casados em 30 de Dezembro de 1950

Othomar e Crescencia Pfau

Othomar Nacimento Pfau - Crescencia Muller Pfau casados em 20 de Maio de 1950

Osny e Olga Pfau

Osny e Olga Azevedo Pfau casados em 16 de Outubro de 1948 em Mafra

Osmar e Nair Pfau

Osmar Alberto do Nascimento Pfau e Nair Maria Marcolino Pfau casados em 02 de fevereiro de 1946 em Blumenau

Osmenio e Maria de Lourdes Reis Pfau

Osmenio e Maria de Lourdes Reis Pfau casados em 12 de fevereiro de 1944 em Blumenau

Paulo Guilherme e Olinda

Paulo Guilherme Pfau (Wilhelm Pfau) nasceu São Francisco do Sul em 1894 e Olinda do Nacimento Pfau nasceu em Itajaí em 1899 - filhos - Osmenio + Osmar + Osny + Othômar+ Olinda + Maria de Lurdes + Nereida + Helio + Realcy + Neusa. (meus avós)

Fº Guilherme Bernardo Pfau e Maria Pfau

Wilhelin Pfau ou William Pfau ou Francisco Guilherme Pfau (hoteleiro) nascido em Altemburg.Sachsen (Saxonia) Alemanha em 1854 e Maria Pfau ou Joahnna Maria Schossland nasceu em Garden Kreis Wohlau provincia de Schlescien na Alemanha em 1861 onze filhos - (pai de - Paulo Guilhwemw Pfau nasceu 1894)

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Blumenau anos 90

http://adalbertoday.blogspot.com.br/2012/09/blumenau-anos-90.html Blumenau - Quarta, 5 de Setembro de 2012 - - Blumenau anos 90 - As imagens mostram um pouco dos eventos, da cidade e sua propaganda muito bem elaborada na década 90 (século XX.) em Blumenau. Por José Geraldo Reis Pfau/Publcitário em Blumenau Há mais de 20 anos (anos 90 Século XX) surgiu da Comissão de Turismo que a ACIB ativou para buscar resgatar o Conselho de Turismo um grupo de empresários com foco no turismo, o objetivo era reviver os investimentos que funcionaram na promoção de Blumenau nos anos 70. Da iniciativa surgiu o “Kongressbureau Blumenau” que com representantes do comércio – Emílio Schramm, da indústria - Mário John, do turismo - Jorge Barouki, de empresas aéreas - Julio (Varig), da hotelaria - Rosolfo de Souza Neto, dos restaurantes - Darci Peters, da propaganda - José Geraldo Reis Pfau e de outras tantas atividades próximas, teve o propósito de divulgar turisticamente Blumenau e captar eventos, feiras e congressos para realização na cidade. Alinhados nacionalmente, na sequencia o “bureau” passou a se chamar Blumenau Convention Bureau, mais tarde Blumenau Convention & Visitors Bureau. O nosso bureau é o pioneiro de Santa Catarina e um dos primeiros nacionalmente. Blumenau é perto de tudo. Num lugar romântico com gosto e cheiro da Europa. Tendo a qualidade como a marca de tudo o que faz. Terra de produtos com marcas fortes, de gente tranquila e que tem a Oktoberfest como a sua maior festa. Dispõe de uma estrutura hoteleira e de eventos, pronta para transformar qualquer oportunidade num centro de negócios, num encontro agradável com clientes. Fica próximo da maior rodovia do sul, a BR – 101, servida por dois aeroportos, com mais de 20 mil leitos na região. Junto das melhores praias do litoral sul brasileiro, vizinha do Parque temático Beto Carrero. O Blumenau Convention & Visitors Bureau tem a nobre função de vender, mostrar esta proposta através da captação de eventos, abrindo as portas para que Blumenau, possa ser a sua paixão. Vale a pena conhecer Blumenau, sua estrutura e sentir o que se oferece como diferencial em qualidade. Faça em Blumenau seu próximo evento, nós temos com certeza a melhor estrutura promocional para viabilizar sua ideia. As Imagens são do folheto da divulgação da cidade como destino e o que se oferece para a realização de eventos, congressos e feiras produzido com patrocínio da EMBRATUR pela PFAU Comunicação.

sábado, 11 de agosto de 2012

Reynaldo Pfau

REYNALDO (farmaceutico) foi irmão do Guilherme PFAU Jornal de Santa Catarina - 11/08/2012 | N° 12647 O que aprendi com meu pai No Dia dos Pais, personalidades da região comentam os ensinamentos mais importantes que herdaram dos seus progenitores. "Meu pai foi um grande homem em todos os sentidos. Tenho por ele uma imensa admiração e saudade. Aos 16 anos, veio de São Francisco do Sul para Blumenau, fez curso de prático farmacêutico em Florianópolis e, em fevereiro de 1925,iniciou sua Farmácia Altona, no Bairro Itoupava Seca, em Blumenau. Foi o segundo farmacêutico da cidade, casou-se com Erna e tiveram quatro filhos, Norma, Ilka, Edla e Reynaldo Wilmar. Eu convivi com a importância do trabalho de papai na comunidade, pois ele se tornou um marco do “espírito da esperança e da cura” em toda a região. Era tido como um médico, pois resolvia qualquer parada, e, ainda mais, por existirem poucos médicos em Blumenau. Deixou-me o exemplo da abnegação, da seriedade de encarar as responsabilidades, da honestidade e, principalmente, da ética profissional acima de tudo. Deixou-me marcado seu carinho e dedicação como atendia a todos o que o procuravam, a qualquer hora do dia ou da madrugada. Era um homem prático para resolver qualquer situação. Era um amante fanático da natureza e, principalmente, do Rio Itajaí-Açu, rio que ele me ensinou a nadar. Era fascinante vê-lo manipulando frascos, almofarizes, as fórmulas para fazer unguentos, pomadas e cápsulas. Os armários eram enormes, com prateleiras de produtos a serem manipulados. Assim, também pude desfrutar desta facilidade de acesso a materiais, que me permitiram desenvolver experimentos que aproveitei na minhas obras como artista plástico. Hoje, vejo que a época em que convivi com papai foi fascinante. Gostaria de voltar ao passado e experimentar tudo de novo.” Reynaldo Wilmar Pfau, artista plástico, barítono e professor, filho de Reynaldo Pfau (foto ao lado) , 
filho de Reynaldo Pfau (foto ao lado)

http://www.clicrbs.com.br/pdf/13816953.pdf
http://www.clicrbs.com.br/jsc/sc/impressa/4,1147,3847937,20173

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Maria de Lourdes Reis Pfau

Quando solteira professora na Escola Luiz Delfino em Blumenau

Tia e sobrinho

Nereida Pfau Boettcher com seu sobrinho José Geraldo Reis Pfau

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Maria de Lourdes Reis Pfau


Foto enviada por Maria Salete Lobe para a Gina com a "Dona Lourdes (Luis Henrique no colo), A Marta Flores e a minha tia Horacy com um primo meu no colo. Eu estou no colo, bem ao centro, com a menina que cuidava de mim. Esta foto foi tirada na frente da casa do Sr Alcides Garcia. Atrás ficava a casa 
do Seu Hugo e Dona Ilma, onde hoje é a Livraria Alemã" descreve ela.

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Cartão


Cartão do Osmenio (Brasil/Palmeiras) para o  irmão Osmar (Blumenauense/Olimpico).

domingo, 3 de junho de 2012

Pfau e a HM


Em histórias de nosso cotidiano apresentamos hoje, a história do Senhor Osmênio Pfau
Publicado no dia 21/11/2011 Edição N° 12419
Jackson Fachini

• Osmênio Pfau
A imagem mostra um ilustre cidadão, conhecido por toda comunidade blumenauense, Osmênio Pfau, natural de São Francisco do Sul. Chegou a Blumenau em 1938 como profissional de futebol do Brasil E.C. - Palmeiras. Em 30 de outubro de 1952, ingressava no quadro de funcionários das lojas Hermes Macedo S.A., chegando.
A trajetória de um vencedor
O texto enviado por José Geraldo Reis Pfau “Zé Pfau”, por mim solicitado, descreve parte da interessante história nos anos 19(80) das Lojas HM em Santa Catarina e de seu gerente Sr. Osmênio Pfau. A HM – Hermes Macedo S/A, foi uma empresa especializada de departamentos, utilidades domésticas e vendedora de pneus paranaense fundada em 1932. Iniciou vendendo peças novas e usadas para caminhões e automóveis. Na década de 70, chegou a possuir 285 lojas em 80 cidades espalhadas por seis Estados brasileiros: Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Espírito Santo e Rio de Janeiro. Tinha um slogan: Lojas HM “Do Rio Grande ao Grande Rio!” E para vender pneus, usava outro muito bom: “Pneu carecou HM trocou !” Da pequena loja de 1932, culminou no ano de 1976 como uma das 100 maiores empresas do Brasil e a 1ª no ramo de departamentos com utilidades domésticas.
Revista “O Hermaciano” , em 1980 na passagem de comemoração dos 130 anos de Fundação de Blumenau.
A revista O Hermaciano edição nº 155 em 1980 com o titulo de “130 anos de grandeza” mostrava Blumenau. Dizia que comemorando 130 anos da chegada do filosofo Hermann Bruno Otto Blumenau ao Ribeirão da Velha, onde desembarcou de uma canoa em companhia de outros 17 pioneiros alemães, Blumenau mostra hoje aos visitantes as tradições legadas pelos seus pioneiros, conservadas nas festas, pratos típicos, arquitetura, trajes e outras manifestações folclóricas.
A Imagem de 1941 - mostra o Brasil de Blumenau fundado em 19 de Julho de 1919 campeão citadino de Futebol. Em 1943 por determinação governamental, devido a segunda grande guerra mundial, os clubes com nome de estados, países, e outros tiveram que alterar seus nomes. O Brasil mudou para Palmeiras Esporte Clube - Foto cedida gentilmente por José Geraldo Reis Pfau que por sua vez recebeu do amigo do filho do Cardoso lá de Rio do Sul. Osmênio Pfau pai do Zé Pfau está na foto, é o primeiro pela ordem.
Inserida neste cenário, desde maio de 1952, está a nossa empresa que abriu sua primeira loja em modestos 120 metros quadrados para servir a cidade e a região. Localizava-se onde atualmente é o shopping Beira Rio. Era apenas um começo.
A imagem do início da década de 1970 mostra a decoração natalina feita anualmente pelas antigas Lojas HM- Hermes Macedo. A loja localizava-se nos altos da Rua XV de Novembro, uma das mais tradicionais de Blumenau. (Imagem: Arquivo de José Geraldo Reis Pfau e Adalberto Day)
Publicada na coluna ALMANAQUE DO VALE - Jackson Fachini
• Natal em Blumenau
Esta época do ano, quando dias mais longos e noites calorentas empurram os blumenauenses para fora de casa, invoca prazerosas memórias de Natais que vivi por aqui. As ruas dos bairros recebem o barulho das crianças em férias e as calçadas, cadeiras de praia onde sentam vizinhos a compartilhar o fim de tarde. No Centro, o comércio e os bares enchem até bem tarde, e não faltam ciclistas e corredores ocasionais a disputar espaço com os carros. É gostoso esse raro clima diário de confraternização, hoje potencializado pelo Parque Ramiro Ruediger.
Sempre que o calendário marca o início de dezembro e as luzes coloridas do Natal acendem na Ponte de Ferro, recordações da infância surgem sem aviso, não é verdade? Aconteceu comigo no domingo, durante passeio pela programação natalina montada na Vila Germânica.
Lembrei imediatamente da loja Hermes Macedo, a HM, que ficava na XV, ali no prédio onde está o Bremen Zenter. Não eram os desejos infantis de consumo que me despertavam encanto, mas um presépio gigante (assim ele parecia, ao menos), com bonecos em movimento e cenários detalhistas. Era hipnótico. Ainda é.
Tenho viva na memória a expectativa de subir por escadinhas e rampas intermináveis daquele lojão para chegar ao presépio. No caminho, outro motivo de encanto (ok, aqui admito a sede consumista): os pianos em miniatura da Brinquedos Hering ficavam expostos e qualquer um podia sentar e tocar. Imagino os pobres vendedores, pacientes ouvintes de pirralhos pianistas dando lambadas dissonantes nas teclas, iguaizinhas às de instrumentos de verdade. Ainda posso ouvir o som.
"A HM fechou nos anos 1990, levada pelo dominó de falências que varreu grandes redes varejistas brasileiras. As sensações despertadas por ela em milhares de crianças com aquele presépio, porém, vivem até hoje.
Só por proporcionar essa duradoura fantasia aos pequenos, o esforço de alguns abnegados para fazer um Natal bacana em Blumenau já vale a pena. Tem defeitos? Tem. Compara-se ao de Gramado? Não. Mas fico imaginando... se um presépio e pianinhos em miniatura marcaram minha infância, que memórias fantásticas os pequenos de hoje guardarão da neve artificial, de bonecos gigantes iluminados e de um verdadeiro presépio humano, formado pelos desfiles?
Na infância o Natal é mais bonito.
Publicada no Jornal de Santa Catarina dia 07/12/2011 - N° 12433
- Colunista EVANDRO DE ASSIS"
A primeira loja HM fora do Estado do Paraná, conhecida como F-5. Seu desenvolvimento está intimamente ligado à pessoa do Sr. Osmênio Pfau, natural de São Francisco do Sul, nascido em 09 de novembro de 1918 e falecido em 15 de agosto de 1999 - chegou a Blumenau em 1938 como profissional de futebol do Brasil E.C. – hoje (1938) Palmeiras – ganhando 200 mil réis por mês.
Em 30 de outubro de 1952 ingressava no quadro de funcionários de Hermes Macedo S.A., tendo sido admitido pelo Sr. Willian Castelain para exercer as funções de chefe de escritório, passando rapidamente ao cargo de Gerente.
Enquanto crescia, expandindo seu fabuloso parque industrial. Seu florescente comércio e crescente movimento turístico, nossa empresa sentia que estava chegada a hora de transferir-se para um local mais amplo, onde pudesse atender seu grande número de clientes com todas as linhas que tradicionalmente comercializa. Assim em 1962, foi inaugurada a loja na rua 15 de Novembro, com 3.400 metros quadrados, em prédio próprio. Na época a maior loja de todo Estado de Santa Catarina.
É até hoje motivo de orgulho para os blumenauenses. Paralelamente surgia a primeira agencia da F-5 – Itajaí, cujo pessoal foi todo treinado durante estagio em Blumenau. Aliás, uma característica que muito orgulha aquela filial é o fato de praticamente todos os Gerentes e principais funcionários das lojas de Santa Catarina, serem oriundos da F-5, muito deles tendo a iniciado suas carreiras de hermacianos em posições modestas, galgando posições de destaque balizando-se por seus superiores.
As boas festas de todos os anos da HM
Destaque-se também, que o quadro de colaboradores da Hermes Macedo S;A. em Blumenau, já contou em seu departamento jurídico com os concursos do Dr. Jorge Bornhausen ¹, hoje governador do Estado de Santa Catarina e do Dr. Renato de Mello Vianna², atual prefeito Municipal de Blumenau.
Uma das marcas registradas de Blumenau é a comemoração natalina com feérica iluminação as margens do Rio Itajaí Açu, fachadas decoradas, presença de milhares de turistas e alegres festividades com bandas típicas alemãs.
As Lojas HM participam desse calendário turístico com o seu Desfile de Chegada do Papai Noel. Carros alegóricos especialmente preparados pela seção de decorações, centenas de participantes, banda de música, fanfarras, alegorias, cenas cômicas e outras atrações levam as ruas de Blumenau praticamente toda a população, incluindo as das cidades próximas, explodindo de entusiasmo crianças e adultos. É um dos pontos altos do Natal blumenauense. Comandando a equipe hermaciana, atualmente com 180 funcionários e acumulando a Gerencia Regional de Santa Catarina, com jurisdição sobre Blumenau, Itajaí, Lages, Florianópolis, Joinville, Jaraguá do Sul, Rio do Sul, Tubarão, Criciúma, Araranguá e Brusque está a figura simpática do Sr. Osmênio Pfau – filho de alemães e portugueses, grande colecionador de samambaias – seu “hobby” nas horas vagas – orgulhoso de seus 5 filhos, todos formados e seus 7 netos. Um homem tranquilo, satisfeito consigo mesmo e com os hermacianos que criou e encaminhou na empresa. Que começou, participou e viu crescer e participa ativamente para que as lojas HM sejam, cada vez mais, integradas a comunidade, gozando de excelente conceito, perfeitamente identificada com Blumenau e sua boa gente. Nossa reportagem agradece as atenções recebidas dos companheiros hermacianos de Blumenau, especialmente seu Gerente Comercial Sr. Rui Jorge Fernandes. Cumprimentando a todos pela magnífica presença das Lojas HM nesta cidade-cenário onde impera a beleza, a alegria de viver, de trabalhar, de participar e promover seu progresso.
Ler 9 vezes Modificado em Quinta, 31 Maio 2012 15:34
Publicado em Adalberto Day
Adalberto Day
Nascido em Blumenau. Cientista Social formado pela FURB de Blumenau, professor aposentado das disciplinas de História, Geografia, Filosofia e Sociologia, e é pesquisador da história do Grande Garcia. Beto como é conhecido pelos amigos resgata através de pesquisas a história de sua comunidade para que se mantenha sempre viva para as gerações futuras. Seu acervo particular tem contribuído para a realização deste sonho.
Site: adalbertoday.blogspot.com.br/

terça-feira, 22 de maio de 2012

Maria de Lourdes Pfau

Tia Lourdes em 15 de Novembro de 1987

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Irmãos em 87


Pfau & Cia - festa em 15 de novembro de 1987.

( Os irmãos - Nereida, Neuza, Osmar, Realci, Lurdes, Hélio, Osmênio)

domingo, 6 de maio de 2012

Visita em Joinville

Paulo Guilherme Pfau visitando Tio Chico e Tia Genny

terça-feira, 24 de abril de 2012

domingo, 22 de abril de 2012

Irmãos....

Em 09 de abril de 2012, Luiz Henrique (Ique), Maria Bernadete (Dete), José Geraldo (Zé), Maria Helena (Lena) e Regina Lucia (Gina) Reis Pfau.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

José Geraldo Reis Pfau

A Neli Terzinha Ferreira eu tenho a felicidade de conhecer e com quem convivi profissionalmente alguns momentos fantasticos na minha vida. Eu deveria ter escrito muito sobre ela e a vida dela, seu comportamento profissional, uma carinhosa mãe, sua eficiencia nas atividades e sua atenção para com todas as pessoas. Sou muito grato a tudo o que aprendi convivendo com esta magnífica pessoa. O texto a seguir eu publico pois agradeço a tudo o que ela descreve.
José Geraldo Reis Pfau

Objetivo: Entrevistar o profissional José Geraldo Reis Pfau um dos pioneiros na área de publicidade e propaganda em Blumenau. Buscar um pouco da sua vida particular desde a infância até os dias de hoje e se aprofundar na sua vida profissional com maior ênfase na trajetória do início da comunicação profissional na região.
Uma história de vida – José Geraldo Reis Pfau
Foi com muita tranquilidade que o “Pfau” aceitou ser entrevistado assim que o contatei explicando-lhe ser um exercício do Mestrado, dentro da disciplina Métodos de Pesquisa Qualitativa em Administração. Marcamos para uma conversa que inicialmente seria rápida, mas que acabou indo muito além do que havia previsto.
O Pfau me recebeu no seu atual escritório na Rua XV de Novembro, 1335 – 7º andar – Sala 77 – em Blumenau, Santa Catarina na tarde do dia 03 de setembro de 2009, uma quinta feira.
Após os cumprimentos normais extensivos aos seus filhos Juliana e Vicente, que nos dias atuais juntamente com ele compõem a direção da empresa Pfau Comunicação, expliquei a intenção de seguirmos um roteiro cronológico para não deixarmos de citar nada que fosse relevante em sua vida.
“Nasci em Blumenau, num domingo de páscoa em 09 de abril de 1950, sou casado com Miriam T. Pfau em 1973 tenho três filhos Juliana (1977) Guilherme (1979) e Vicente (1981). Sou filho de Osmênio e Maria de Lourdes Pfau. Além de mim, meus pais tiveram mais um filho e três filhas: Luiz Henrique, Maria Bernadete, Maria Helena, Regina Lúcia. Diferentemente de meus irmãos, eu fui uma criança que gostava muito de brincar na rua. As brincadeiras de infância com a turma da rua como jogar futebol que me atraiam muito mais que brincar em casa. Minha mãe, então, sempre foi a única pessoa que me costumava chamar pelo nome completo de “José Geraldo... vem pra casa estudar e fazer a lição”. Com isso, desde cedo eu exercia uma certa liderança com iniciativas nas brincadeiras de crianças perante meus irmãos e amigos da rua. Vivi parte da infância e adolescência em torno das lojas HM – Hermes Macedo - onde meu pai foi gerente por 35 anos. Os primeiros quatro anos do Ensino Fundamental (na época chamava-se Primário) fiz no Colégio Sagrada Família, uma escola de educação e ensino rigorosa e administrada por freiras (na época colégio misto). Os demais quatro anos do Fundamental, bem como os três anos do científico, hoje Ensino Médio (na época Ginásio e Científico) estudei no Colégio Santo Antonio, administrado por padres franciscanos. Lá fiz uma boa base e repeti duas vezes de ano. Fiz cursinho e vestibular com “vida de estudante” de meio ano em Florianópolis. Entrei na FURB para cursar a graduação em Administração e fiquei por lá alguma meia dúzia de anos mas não consegui concluir o curso. Outra atividade muito interessante na juventude foi uma banda que formei com um grupo de amigos Renato, Amilton e Gilson e que denominamos Moondogs. A banda teve uma passagem muito rápida, uma única musica “(I Can’t Get No) Satisfaction” da tradicional banda inglesa “Rolling Stone”, pois foi preparada para se apresentar na primeira vez num festival de bandas, na Associação Artex e por não ter sido escolhida, eu não permaneci, e os demais membros não deram continuidade. Portanto nossa banda teve uma única apresentação. Assim sou artista de um show só. Aos 15 anos ganhei de presente de um tio, Ageo Guerreiro, um carro Chevrolet “Pavão” 1927 ( um calhambeque) que foi restaurado com recursos de meu pai. Portanto com apenas 15 anos já dirigia meu próprio carro. Quando tinha 17 anos vendemos, vendi, o carro e em outro momento comprei um gravador de fita K7. Um fato pitoresco foi quando estava passeando com meu gravador encontrei um cidadão curioso que parou sua moto, uma Leonette de 50 cc, e disse-me: quero vender esta minha moto e comprar um gravador como este seu. Não tive dúvidas, troquei o gravador pela moto deste cidadão, reformei-a, e com sua venda consegui trocar por outra moto ano 1950, marca BSA – 600 cc de fabricação inglesa. Isso ocorreu no ano 1966, e consegui transformar esta moto numa versão semelhante a HD – Capitão América usada pelo artista Peter Fonda do filme Easy Rider. Foi assim que nasceu minha grande paixão por motos. Minhas duas grandes paixões nesta fase de adolescência foram o carro e a moto, que perdura até hoje. Na época de vestibular em Florianópolis já tinha trocado a moto por um Fairland 1955 que deixou a minha vida cada vez mais rápida.
Com 18 anos iniciei minha vida profissional. Foi com meu tio Ageo na Socatel- um empresa de terraplenagem que fez parte da obra da Beira Rio, entre outras. Meu primeiro emprego foi na Divisão de Obras da Prefeitura Municipal de Blumenau, como auxiliar administrativo trabalhando diretamente com o Tenente Cunha. Era o ano 1968 e Blumenau tinha como prefeito o Sr. Evelásio Vieira, político de bastante destaque na região e já falecido atualmente. Dalírio Beber era chefe de pessoal, Álvaro Bruch atuava na área de compras. Cito estes nomes por serem pessoas bastante conhecidas nos dias atuais, tanto na política como em organizações empresariais.
Ao sair da Prefeitura fui trabalhar na Rádio Blumenau onde o advogado Airton Rebello, diretor da rádio, possuia uma agência de notícias denominada RICA. A função da RICA era vender notícias para outros veículos de comunicação em especial para as rádios da região. Havia nas emissoras a figura do “rádio escuta” e o “gilete press” que era o funcionário que recortava os jornais e ouvia os principais noticiários radiofônicos do Rio e São Paulo e reunia as mais importantes notícias coletadas para o locutor da emissora ler no noticiário de cada horário. A partir da criação da RICA, surgiu a idéia de desenvolver também uma agência de propaganda. E com isso surgia em Blumenau a Magna Propaganda, que viria a ser a segunda agência de publicidade nesta cidade, já que a primeira foi a SC Publicidade, uma house da TV Coligadas.
A Magna teve como sócios-diretores Romeu Lourenção, ex-executivo da Editora Abril de São Paulo, da Empresa Industrial Garcia e da SC Publicidade; e o Coronel Brandão, militar carioca que havia atuado em propaganda na Petrobrás; além do Dr. Airton. Foi com o conhecimento destes profissionais que se iniciou a linguagem da comunicação em Blumenau: jingle, spot, layout, outdoor, arte final. A cultura de briefing, story board, letraset, ilustração, o vegetal para proteger a arte, a composição de texto para arte final e até o aerógrafo. De forma pitoresca atuou também na Magna o profissional de arte, Getúlio Curtipassi, que na sequencia fundou outra agência com os comunicadores Horácio Braun e Osmar Laschewitz: a Scriba Propaganda, que viria a ser mais tarde uma das maiores agências do Estado e a maior da região. Getúlio trabalhou na Magna de certa forma clandestina, enquanto a Scriba não estivesse atuando. Mais tarde Getúlio mudou-se para Florianópolis onde trabalhou na AS Propague com o publicitário Antunes Severo um dos pioneiros na área e Publicidade e Propaganda no Estado de Santa Catarina.
Em janeiro de 1973 iniciei minhas atividades na TV Coligadas Canal 3 e no Jornal de Santa Catarina, de forma simultânea. Nestes veículos minha atuação foi sempre na área comercial como assessor da direção comercial. Registra-se que estes veículos pertenciam a uma mesma organização, Emissoras Coligadas de Santa Catarina, com a mesma direção geral. Em minha atividade exercia o atendimento, especificamente a clientes anunciantes e as agências de propaganda, com as quais mantinha estreito relacionamento.
É desta época também o surgimento de movimentos importantes para o setor, como a criação do GPCM – Grupo de Profissionais de Comunicação Mercadológica. Depois Comunicação e Marketing. Entidade que ajudamos a criar, fui presidente por largo período e que reunia não só representantes do tripé da comunicação, clientes, veículos e agencias, como também fornecedores e profissionais do ramo. O GPCM teve expressão nacional. Promovia exibição anual de filmes do Festival Publicitário de Cannes, dava prêmios para os melhores em cada ano na propaganda local, trazia palestrantes frequentemente para conscientizar o mercado e realizava Seminários e Encontros da área.
Em 1975 fui convidado para gerenciar a Sucursal de Joinville da TV Coligadas e do Jornal de Santa Catarina, onde representava estes veículos que eram muito fortes em todo o Estado. A região de Joinville era atuante tanto comercialmente, como política e socialmente. Foi um período de auge na minha atividade profissional tanto social, quanto financeiramente. Neste período já estava casado com a Miriam e tivemos nossa primeira filha, a Juliana. Bons tempos. Criei grandes e especiais amigos, fui sócio de restaurante e até diretor de Clube social. Tínhamos os maiores e melhores anunciantes na emissora, patrocinávamos, entre outros, com o prestígio da Cônsul Refrigeradores o Jornal Nacional em Santa Catarina.
Minhas atividades em Joinville foram muito bem até o ano 1977 quando fui convidado a voltar para Blumenau para atuar diretamente junto ao comercial na direção da emissora. Foi um período complicado e difícil. Período em que a TV Coligadas perdeu a programação da Rede Globo passando a transmitir a programação da TV Tupy que já apresentava uma grande decadência. Uma experiência profissional de inacreditáveis situações cujo final ainda me proporcionou um bom retorno ao mercado.
A programação da Rede Globo começou a ser transmitida pelo Grupo RBS, diretamente da TV Catarinense de Florianópolis. A RBS me contratou para abrir a sucursal da TV Catarinense e do grupo RBS aqui em Blumenau, onde atuei poucos meses, considerando que na sequencia a TV Coligadas foi adquirida pela RBS e esta me levou para a gerência comercial da emissora. Neste período trabalhei com Antunes Severo, ex-AS Propague, que teve o cargo de gerente executivo. Atuei no Grupo RBS até 1981, quando fui convidado para atuar como assessor do presidente do Grupo Linhas Círculo, Sr. Leopoldo Schmalz. Lá, depois me formei corretor de seguros com atuante desempenho de mercado na Gaspar Corretora de Seguros pertencente ao Grupo. Com uma mudança na empresa permaneci no Grupo Lince, porém atuando como representante dos produtos da Linha Círculo e Plasvale, durante um período.
Em 1979, juntamente com amigos de infância e juventude, criamos o CLUBINHO que completa em novembro próximo 30 anos de reuniões todas a terças feiras.
Voltei para a comunicação quando me uni a um profissional da área, e grande amigo, de nome Ivan Castro. Juntos, iniciamos uma nova agência de publicidade que denominamos de Marke Publicidade onde atuamos até novembro de 1985 quando viemos juntos adquirir do Osmar Laschevitz a Scriba Propaganda, a maior agência de publicidade de Blumenau.
A Scriba estava completamente sucateada, vindo de restos das enchentes, ainda com bons profissionais e enormes vícios de outros tempos. A Scriba havia criado a JAF produções, uma empresa do ramo do cinema publicitário e Studio fotográfico. Ao atender contas através de produções de catálogos de produtos nacionais como Hering e outros, criou um enorme relacionamento com fornecedores de toda espécie. Na época era uma das maiores agências em veiculação nos mais importantes veículos. Assumi o desafio junto com o Ivan Castro num propósito dele dar continuidade em Joinville, em contas importantes como o Grupo Stein e eu em Blumenau erguer a Scriba. Na seqüência entendemos que teríamos que nos separar até porque não havia investimento inicial e a continuidade teria que dar conta dos compromissos. Com um conceito no mercado, fomos criando oportunidades, montando equipes e absorvendo contas. Estratégias criativas junto com bons parceiros desenvolveram uma Scriba que tem sido chamada de escola da propaganda na região. Certa feita, fui convidado para apresentar minha atividade para alunos do Colégio Santo Antonio em Blumenau, em atividades próximas das suas decisões de vida profissional. Na platéia minha filha Juliana. Disse como digo sempre que se tivesse que repetir minha vida profissional não modificaria nada, seria publicitário, pois é o que amo. No final chega as minhas mãos um bilhete dela se dizendo orgulhosa do que acabara de assistir. Gratificante. Ela é formada nesta área na Furb e pós graduada em Marketing. Fui também presidente do Sindicato das Agências de Santa Catarina. Super atuante na política estadual e nacional do meio da comunicação. A departamentalização na Scriba teve como conseqüência uma eficiência sem precedentes. Eram no mínimo três duplas de criação, tínhamos setor de planejamento, já ensaiávamos um setor de digitação com micros PC, laboratório de ampliações para arte final, setor de atendimento com três vendedores, departamento de mídia, um estruturado tráfego, produção eletrônica com índices de até trinta vídeos tapes mensais. Uma enormidade de números de job’s sendo manipulados diariamente.
Páginas e páginas de jornais nos finais de semanas com lançamentos no “boom” imobiliário. A festa anual da Scriba reunia os melhores empresários e personalidades sociais em memoráveis eventos. Éramos referência. Digo que meu cliente está aqui na XV, aqui em Blumenau. Digo ainda que comunicação é algo que temos que fazer de modo constante e horizontal. Afirmo que a sua marca deve ser vista e falada todos os dias em todas as oportunidades. A Scriba foi a maior agência de propaganda de Santa Catarina sem contas do governo. Trinta e cinco funcionários em constante capacitação e as campanhas de motivação interna eram constantes, com pesquisas de salários que balizavam boas oportunidades profissionais. Tínhamos um conselho de empresários e clientes. Importamos e exportamos grandes talentos. O primeiro andar do Renato Veículos fervia em criatividade. As campanhas e a propaganda de Blumenau era a Scriba que fazia. Assim foi em tudo, principalmente no varejo que é minha paixão. Assim foi na Oktoberfest até os anos 90. Com isso tudo e tudo isso, a Scriba foi se acabando. Como qualquer organização fomos vitimas de nós mesmos, na fiscalização, nos padrões de qualidade e até dos tropeços financeiros.
No auge da Scriba, recebemos a Professora Iolanda que dirigia o setor de ciências sociais na FURB, e que nos consultou sobre um provável curso de comunicação na área de propaganda e publicidade. Assumimos o desafio prontamente. Sabia da dificuldade não só de ter funcionários qualificados, mas principalmente de ter no cliente um relacionamento completamente desqualificado. Por assim entender fiz o investimento numa pesquisa de mercado para identificar a realidade de mercado no que se refere à propaganda, e como previsto, nas empresas os clientes estavam totalmente desprovidos de pessoas qualificadas. Assim participamos da primeira e da segunda comissão criada pelos reitores para viabilizar o Curso de Comunicação Social Publicidade e Propaganda da FURB. Na primeira comissão argumentamos as necessidades e mostramos a realidade e principalmente o pioneirismo na área de comunicação na região. Na segunda escrevemos as ementas do curso para aprovação junto ao MEC. Pesquisamos todos os cursos de propaganda e publicidade no Brasil. Daqueles que avaliamos destacamos um curso em Minas Gerais que nos chamava a atenção para a comunicação regionalizada. Incluímos no currículum do curso previsto para a FURB. E como novidade nacional – oportunidade de época – fizemos a inclusão de computação gráfica – algo ainda iniciando no mercado. Inexistente nas salas de aula. No inicio, as primeiras turmas chamavam os experientes empresários da propaganda local para conversar com os alunos.
E então, no início dos anos 90 estávamos passando para outra área que tem sido até os dias atuais, a de assessoria de comunicação. Meus três filhos vieram trabalhar comigo. Somos uma agência mais especializada em comunicação total, com um trabalho completo de acompanhamento de entidades conceituadas de mercado. Nossa experiência faz com que se tenha a identificação de oportunidades. As mais gratificantes temos na reurbanização da Rua XV, onde tivemos total envolvimento, bem como na restauração e criação da Casa do Comércio, ambas ligadas diretamente às entidades do comércio varejista.
Neste período estivemos sempre atuantes em áreas como turismo através do Blumenau Convention & Visitors Bureau, fizemos o destaque nacional do arroz parboilizado de Santa Catarina e durante dez anos a Feira de Jóias, Óculos, Relógios e afins de Santa Catarina – um dos três maiores eventos nacionais do ramo.
Em 1999 nasceu uma nova e grande paixão a primeira neta, filha de Guilherme e Patrícia em Itapema. Em 2005 vitima de enfarte tive cinco interferências com pontes safenas e mamárias que tem me garantido em atividade. Minhas atividades agora são mais moderadas; porém sempre voltada a identificar oportunidades na área de comunicação para Blumenau, e em Blumenau”.

Categorização: Análise de personalidade - Moral: - Moralidade - Observa-se no texto que o entrevistado tem bom conceito moral, considerando suas relações com amigos, clientes, personalidades em todo o decorrer da história.- Honestidade – É um fato subjetivo no texto, porém sempre presente considerando que somente uma pessoa honesta vem a ser convidado para novos desafios dentro da mesma organização como relata numa parte da entrevista.- Justiça – Percebe-se a justiça quando menciona sua separação com então amigo e sócio Ivan Castro: como não houve investimentos financeiros, cada qual foi tocar a sua agência, o Ivan em Joinville com a Marke e o Pfau em Blumenau com a Scriba.- Social: Personalidade agradável - Está implícito no texto que o entrevistado é uma personalidade agradável e um dos fatos que mostra isso é o Clubinho fundado há 30 anos e perdura até os dias de hoje. Somente uma pessoa de personalidade agradável mantém amigos por tantos anos.- Bons costumes – Ao falar de sua infância; seus pais; e seus irmãos, percebe-se que vem de uma cultura de bons costumes. O mesmo quando relata suas atividades profissionais.- Conformismo – Ao relatar seu problema de saúde, deixa evidente estar conformado com os limites que seu estado físico hoje apresenta.- Tolerância – Mesmo com os altos e baixos de algumas organizações em que atuou teve tolerância em permanecer e tentar reverter o quadro.- Unidade Grupal – É evidente no texto quando menciona muitas pessoas que fizeram parte de sua vida profissional. Quando menciona o Clubinho e também quando fala dos seus filhos que vieram trabalhar junto com ele.- Individualidade: Força – Sua força é mostrada em diversas partes do texto. Exemplo disso são os muitos desafios que enfrentou levando consigo toda a família para cidades diferentes, sempre que isso fosse necessário.-Determinação – Em todo o texto percebe-se uma grande determinação do entrevistado, desde criança até os dias atuais.-Inteligência – Não há dúvidas tratar-se de uma pessoa inteligente, porém quando menciona sua atuação direta com as comissões de criação do Curso de Comunicação Social – Publicidade e Propaganda, percebe-se a inteligência em pesquisar o mercado e os demais cursos no país para auxiliar com coerência e embasamento. - Análise de Valores: Fisiológicos: Lazer – Quando menciona na entrevista o Clubinho, com reuniões todas as terças-feiras.- Saúde – A saúde é lembrada no final da entrevista a falar do seu problema cardíaco e seus limites atuais.- Conforto – Percebe-se que acontece o conforto quando o entrevistado conta de sua estada em Joinville como gerente da Sucursal da TV Coligadas e do Jornal de Satã Catarina, um período de maior conforto para ele e sua família.- Sociais: Amor familiar – Em diversos trechos da entrevista o amor familiar fica evidente: ao falar de seus pais e irmãos, ao falar do seu casamento, do nascimento de seus filhos, da vinda de seus filhos trabalhar com ele, do nascimento da neta, etc.- Amizade – Mencionada no texto quando se relaciona aos amigos de rua, aos amigos do clubinho e muitos amigos profissionais.- Individualistas: Independência – Mostrou-se independente ao relatar as tantas vezes em que partia de uma cidade ou de uma organização para outra, para novos desafios. Personalidade independente também é mostrada quando relata sua preferência em brincar nas ruas e não dentro de casa.- Auto-estima – Sua auto-estima é implícita em todo o texto.- Lúdicos e de Felicidade: Emoção – Ao falar da filha Juliana quando mandou para ele um bilhete que dizia ter orgulho dele. Ao falar do nascimento dos filhos e da neta.- Expressão da autocriatividade – Quando fala das estratégias criativas que teve com bons parceiros e que elevaram a Scriba a ser a maior agência da região. - Humor – Uma parte cômica do texto é quando ele fala da troca do gravador por uma moto, e da banda que só apresentou uma música e deixou de existir.-Práticos: Trabalho – Sempre presente na entrevista, o trabalho foi e faz parte do entrevistado.- Cognitivos: Conhecimento – Mesmo não tendo encerrado sua graduação, percebe-se que o conhecimento esteve sempre presente em sua vida.

FURB – Fundação Universidade Regional de Blumenau - PPGAD – Programa de Pós Graduação em Mestrado de Administração - Disciplina: Métodos de Pesquisa Qualitativa em Administração - Professora: Margarita Nilda Barreto Angeli, Dra - Acadêmica: Neli Terezinha Ferreira - Trabalho: Entrevista para narrativa “Uma história de vida” em outubro de 2009.

Neli Terezinha Ferreira

terça-feira, 27 de março de 2012

Filhas da Gina

Gabriela e Rebeca filhas da Regina Lúcia

sexta-feira, 23 de março de 2012

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

O Atleta Osmênio Pfau

Blumenau quinta feira dia 04 de janeiro de 1973

No dia 09 de novembro nascia na cidade litorânea de São Francisco do Sul, um robusto menino que na pia batismal recebia o nome de Osmênio Pfau. Seus primeiros passos foram dados nesta cidade. Anos mais tarde a família transferiu-se de localidade, índio residir em Mafra. Ali o jovem Osmênio começou a dar os seus primeiros chutes na redonda como ponteiro direito, sua posição de origem, o clube se chamava Peri Ferroviário. Generoso com seu companheiro de equipe era uma das principais figuras do elenco este mais tarde transferiu-se para Blumenau, vindo a atuar no Brasil F.C., o atual Palmeiras E.C. . Vindo um dia passear na capital econômica, o jovem Pfau foi ao campo do Brasil assistir uma disputa de futebol. Ali encontrou o seu ex-companheiro Generoso, deste partiu o convite para que participasse da disputa, pois haviam somente 21 atletas e o companheiro sabia das qualidades do jovem Pfau. A vaga era de zagueiro, Pfau não teve dúvidas, entrou na posição e abafou. Dirigentes do Brasil F.C. entusiasmados com a atuação do jovem futebolista trataram logo de conversar com ele a fim do mesmo se transferisse para Blumenau e passasse a defender as cores do então Brasil F.C.. Isto aconteceu em julho de 1939. Naquela época todo o futebolista exercia uma profissão e Pfau havia se formado em “mecânica de locomotiva”. Dr. Ávila não encontrou dificuldade de coloca-lo na Estrada de Ferro, mas não permaneceu muito tempo, sua queda para o comércio falava mais alto, foi então trabalhar no Prosdócimo S?A e logo depois na extinta Casa Volles. Os seus afazeres não o afastaram dos campos de futebol, continuou na carreira sempre com o mesmo espírito. Os campeonatos organizados pela L.B.F. tinham seguimento, os clubes cada ano que passava, procuravam armar-se melhor para as futuras competições. Disputavam o campeonato da Liga os seguintes Clubes; Vitória – atual Vasto Verde; 21 de Abril da cidade de Gaspar; América F.C. atual Guarani da Itoupava Norte; Amazonas E.C. do bairro Garcia; Brasil E.C. atual Palmeira e Blumenauense atual G.E. Olímpico. Entre os títulos conquistados lembra o nosso entrevistado os seguintes – Campeão da Cidade – LBF – 1941; 42; 44; 45; 46; 47; 48. Pfau nunca conseguiu sagrar-se campeão do Estado. Mas recorda com muito carinho a disputa do torneio “Taça Sudam” que foi posta em jogo uma finíssima taça e onze medalhas de bronze; a medalha guarda até hoje, como recordação a taça acabou indo parar na sede do Brasil E.C. que dias mais tarde passou a chamar-se Palmeiras E.C. nome que permanece. A mudança do nome foi motivada por decreto lei que saiu naquele ano de 1943. Dos craques que conheceu na época em que atuava, cita de Adalberto Carstens, mais conhecido pelo apelido de “Cara de Bicho”, Adalberto veio a falecer dias mais tarde de uma triste enfermidade, foi ele um dos craques mais completos que Pfau conheceu. Dos jogos interestaduais recorda aquele, realizado em Curitiba, frente ao Água Verde, uma das boas equipes do Paraná, o jogo foi no campo do Britânia. Saiu de Blumenau uma espécie de seleção, formada com atletas de outras agremiações que foram cedidos na ocasião entre eles estavam; Hélio Linger; Janga Rocha; Augusto; Amorim; Meirelles; Arécio; Abreu da Silva; (Boca Larga) Arno Correia; Pedrinho; Machado; Schramm; Doquinha; Tiurra; Pfau; Miguel e Juca. Resultado Plameiras E.C. 1 x 1 Água Verde. Pfau lembra da meninada daquele tempo que para ingressar no estádio, carregavam as sacolas dos jogadores, chuteiras, enfim qualquer material de jogo. Entre os meninos furões lembra do atual prefeito de Blumenau, Sr. Evelásio Vieira (Lazinho) que tempos depois veio tornar-se um grande futebolista, sagrando-se anos mais tarde “Campeão do Centenário” desta cidade a qual administra nos seus últimos dias. Osmenio Pfau que chegou a capital econômica pelos idos de 1939 para defender o Brasil E.C. permaneceu jogando até 1948, quando resolveu pendurar as chuteiras, ainda tinha condições atléticas, mas com a implantação do profissionalismo, achou por bem suspender suas atividades futebolísticas. Ai está o homem que chegou a Blumenau com um objetivo principal – o futebol. Acompanhou o Brasil E.C. na sua trajetória e transformação para Palmeiras E.C., viveu momentos de glória dentro do esporte, graças ao esporte permaneceu no nosso convívio nesta comunidade que o recebeu de braços abertos. Quanto ao futebol moderno, Pfau acha-o simplesmente maravilhoso no rendimento técnico, alcançando em função do bom preparo físico o que são submetidos estes verdadeiros profissionais. Comparando ao antigo, Pfau acha que o jogador que não tivesse um índice muito grande de habilidade individual não conseguia destaque pois as defesas jogavam pesado e os atacantes tinham que ser lépidos e velozes para conseguir alguma coisa; não podia ter medo, senão a vaca ia pro brejo, a pauleira cantava solta e quem podia mais chorava menos. Pfau foi zagueiro respeitável na época, não dava vida mansa ao adversário, era duro mas leal, disputava o jogo palmo a palmo vendendo caro a derrota. Este Pfau aqui conheceu Dna. Maria de Lurdes Pfau com quem casou-se. Deste matrimonio nasceram cinco filhos, aqui se criaram receberam suas primeiras instruções escolares. A maioria formou-se. O mais velho é engenheiro formado, Dr. Luiz Henrique, a segunda é formada em magistério, casada e reside atualmente em Curitiba, Sra. Maria Bernadete Roveri, terceiro é José Geraldo que irá se formar em Administração de Empresas, a quarta Sra. Maria Helena, também professora formada, por último a caçula Regina Lúcia ainda completando os estudos. Sr. Osmênio Pfau, que chegou a Blumenau acidentalmente, aqui permanece até os dias atuais. Ocupa o cargo de grande responsabilidade em uma das mais conceituadas firmas de Blumenau. Quem chega a Hermes Macedo S/A e pede para falar com o GERENTE, imediatamente é recebido por aquela figura simpática do Sr. Osmênio Pfau.

(texto conforme cópia de publicação, sem identificação do repórter e do Jornal – acreditamos que seja A Nação ou A Cidade. )

História da família

Texto do artista Reynaldo Pfau, filho do farmacêutico e irmão do Guilherme Pfau.